Pandemia reduz comemorações do Dia Mundial do Meio Ambiente
O Dia Mundial do Meio Ambiente, 5 de junho, transcorrido na sexta-feira da última semana, aconteceu em um momento ímpar para o nosso planeta e para os que aqui vivem. Cada vez mais percebemos o quanto somos dependentes dele e de toda a sua biodiversidade. Diante da pandemia do novo coronavírus, que já infectou mais de 6 milhões de pessoas em todo o mundo, é necessário olhar com atenção para a mensagem que a natureza está nos mandando. O ar que respiramos, a água que bebemos e o alimento que ingerimos nos são oferecidos pela natureza e, para que estes recursos naturais continuem a existir, precisamos unir esforços para resgatar um delicado equilíbrio.
Comemoração
Para comemorar a data de modo a não contribuir para a proliferação do vírus, membros da Secretaria Municipal de Meio Ambiente realização uma blitiz educativa na manhã do último dia 05. Na oportunidade, em um determinado ponto da MGC-462 (Rodovia Patrocínio-Perdizes) foram abordados centenas de veículos e distribuídas mudas de árvores e panfletos de conscientização. Segundo o engenheiro ambiental Pedro Augusto, “foram distribuídas mudas de Ipê amarelo, roxo, rosa e branco, quaresmeira, panfletos de conscientização sobre queimadas, destinação correta do lixo produzido, uso consciente da água, evitar queimadas nos perímetros urbanos e rurais e ao longo das rodovias”, salientou. O evento contou com a participação do Comandante da Polícia Militar de Ambiente Tenente Cortes e Cabo Alexandre, das fiscais ambientais da Secretária Amanda Cristina Cruz e Elisiane Dantas Rocha e dos técnicos Gabriel Gonçalves e Artur Caixeta Borges.
Conscientização
Segundo o engenheiro florestal Pedro Augusto, “Dado as circunstância, esta é uma oportunidade única de conscientização de toda a comunidade sobre a importância de garantir a saúde do planeta para acabar com a fome, reduzir a pobreza e impulsionar o desenvolvimento econômico. É fundamental garantir que os planos de recuperação estejam alinhados à sustentabilidade, com o objetivo de mudar muitos dos atuais padrões insustentáveis de consumo e produção. Esta não é uma missão impossível”, diz. “Agricultores comprometidos com a produção sustentável, pescadores e silvicultores, pastores e povos indígenas, atuam como guardiões do meio ambiente. A população rural precisa estar no centro da mudança para garantir segurança alimentar e que a biodiversidade seja mantida e os recursos hídricos e da terra sejam preservados”, argumentam os ambientalistas.
ASCOM/Luiz Cabral com informações/Fotos Divulgação
